Canadelo é a menos populosa freguesia do concelho de Amarante. Está situada nas fraldas do Marão sendo cortada pelo Rio Olo. (afluente do Tâmega) A sua origem remonta ao inicio da nacionalidade (reinado de D.Sancho I, pertenceu a freguesia de Aboadela de Ovelha do Marão até 1680. Entre Março de 1896 e Novembro de 1897 esteve administrativamente anexada à freguesia de Sanche. Canadelo é o nome de uma antiga medida de líquidos, tal como canada. Canada possui também significado de passagem/caminho entre paredes ou estacas nos rios e ribeiros para o gado atravessar carreiro.
Julga-se que devem ter sido esses pastores que na sua actividade nómada ao passarem nesta zona, encontraram uma vasta e diversificada floresta com muita abundância de água. Iniciaram a fixação, desbravaram a floresta, construíram habitações, abriram caminhos e iniciaram a agricultura. Houve necessidade de estabelecer regras para aquilo que era comum - o Baldio. Os povos iniciaram contactos com povoações vizinhas para delimitações dos seus logradouros. Os recursos existentes são, mais tarde, geridos pela Administração Central contra a vontade dos compartes. Surge o 25 de Abril de 1974 e o regime politico devolve os terrenos baldios aos povos. Inicia-se um novo processo em que cada localidade possuidora de terrenos baldios passa a eleger órgãos específicos para a sua gestão e os recursos revertem em beneficio destas povoações partilhados com o Estado.
Multiplicaram –se os contactos com as povoações vizinhas no sentido de se proceder à delimitação da área destinada a cada localidade. É neste sentido, que aparece o baldio de Canadelo como uma área definida de 600 hectares e outra área de igual superfície ainda não resolvida. Situa-se nas fraldas do Marão e fica compreendido desde o Ribeiro de Ordes, na direcção do Caminho à capela de S. Bento, subindo em direcção ao monte do Outeiro Santo, pelo cume até ao lugar do Curro dos Lobos, descendo até a Casa da Guarda de Covelo do Monte, seguindo o denominado “caminho dos burros” pelo ribeiro de Beja, subindo ao Alto das Cristas, pelo cume do monte da Meia – Via na direcção da estrada de Vieiros aos montes da Guiné e ribeiro de Ordes,
Toda esta zona foi noutros tempos ocupada por muitos moradores e pessoas não residentes que aqui exerceram a sua actividade garantindo mo seu sustento e da sua família. Concretamente, foi a actividade mineira (extracção de estanho) que muito contribui para o desenvolvimento económico local. Esta actividade foi explorada em diverso locais de baldio: Minas de Ordes( onde existem casas em ruínas), Minas da Ponte da Guiné; Minas do Greço (Serra da Meia –Via) e Minas do Vareta (Junto ao Ribeiro de Beja).
Julga-se que devem ter sido esses pastores que na sua actividade nómada ao passarem nesta zona, encontraram uma vasta e diversificada floresta com muita abundância de água. Iniciaram a fixação, desbravaram a floresta, construíram habitações, abriram caminhos e iniciaram a agricultura. Houve necessidade de estabelecer regras para aquilo que era comum - o Baldio. Os povos iniciaram contactos com povoações vizinhas para delimitações dos seus logradouros. Os recursos existentes são, mais tarde, geridos pela Administração Central contra a vontade dos compartes. Surge o 25 de Abril de 1974 e o regime politico devolve os terrenos baldios aos povos. Inicia-se um novo processo em que cada localidade possuidora de terrenos baldios passa a eleger órgãos específicos para a sua gestão e os recursos revertem em beneficio destas povoações partilhados com o Estado.
Multiplicaram –se os contactos com as povoações vizinhas no sentido de se proceder à delimitação da área destinada a cada localidade. É neste sentido, que aparece o baldio de Canadelo como uma área definida de 600 hectares e outra área de igual superfície ainda não resolvida. Situa-se nas fraldas do Marão e fica compreendido desde o Ribeiro de Ordes, na direcção do Caminho à capela de S. Bento, subindo em direcção ao monte do Outeiro Santo, pelo cume até ao lugar do Curro dos Lobos, descendo até a Casa da Guarda de Covelo do Monte, seguindo o denominado “caminho dos burros” pelo ribeiro de Beja, subindo ao Alto das Cristas, pelo cume do monte da Meia – Via na direcção da estrada de Vieiros aos montes da Guiné e ribeiro de Ordes,
Toda esta zona foi noutros tempos ocupada por muitos moradores e pessoas não residentes que aqui exerceram a sua actividade garantindo mo seu sustento e da sua família. Concretamente, foi a actividade mineira (extracção de estanho) que muito contribui para o desenvolvimento económico local. Esta actividade foi explorada em diverso locais de baldio: Minas de Ordes( onde existem casas em ruínas), Minas da Ponte da Guiné; Minas do Greço (Serra da Meia –Via) e Minas do Vareta (Junto ao Ribeiro de Beja).
Canadelo aldeia mineira, tem o seu desenvolvimento ligado à extracção mineira do Marão, designadamente a exploração das minas de Vieiros, na Freguesia vizinha de Rebordelo. Como quase sempre na história da humanidade, as guerras são um verdadeiro catalisador de certos negócios. Neste caso, como o nosso famoso Ditador (mas temos ainda muitos...), manteve uma dúbia "neutralidade", na 2.ª Guerra Mundial, realizando alguns negócios com isso - venda de volfrâneo e banco do ouro roubado aos Judeus, nós da guerra só retiramos, negócio "sujo". O povo de Canadelo é que não tem culpa disso, e muitos morreram jovens devido a problemas nos pulmões que a actividade mineira implica e quando o volfrâneo deixou de ser lucrativo, devido ao fim da guerra, emigraram, como muita gente de todo o Conselho, para França, a partir de 1960! Por isso, lá só se vê praticamente, gente de muito avançada idade, mas com uma simpatia invulgar. A aldeia é constituída por pequenas ruelas, onde o gado anda à solta; muito bonito, só visto! O Rio Olo, passa em Canadelo, entre enconstas muito escarpadas, com uma orografia complicada, mas daí provem, muito da sua beleza! Amigos, temos grandes maravilhas em Amarante, ajudem a preservar. GIL CARRIL
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